A publicação web The Huffington Post apresentou a seguinte reportagem, a qual relata entre outros fatos interessantíssimos, que a maior organização mundial
de pesquisa sobre OVNIs, a MUFON, declarou recentemente que mais pessoas do que nunca estão reportando a respeito de OVNIs, a maioria destes avistamentos sendo nos EUA e no Canadá.
“No último ano, tivemos uma média de 500 relatos de avistamentos por mês, comparado com 300 há três anos“, disse Clifford Clift, diretor internacional da MUFON.
“E eu recebo semanalmente o telefonema de uma ou duas companhias de produções, querendo usar as histórias sobre os OVNIs“.
Até a semana passada, as luzes misteriosas em Laredo, Texas, e em Kansas City, Missouri, nos EUA, eram consideradas como a exata definição de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados).
Mas, é claro, isso não significa que não poderá haver outras explicações para estes casos. Em geral se diz que 95% de todos os avistamentos sejam facilmente explicáveis. Alguns não são nada mais do que aeronaves convencionais, outros satélites, ou até mesmo balões meteorológicos, sem contar com as fotos e filmes forjados.
No caso do avistamento de Kansas City, os OVNIs eram a equipe de paraquedistas do exército dos EUA, praticando seus saltos à noite. Mas o avistamento da luz que piscava sobre Laredo ainda é inconclusivo.
Contudo, os restantes 5% de todos os relatos de OVNIs não são facilmente explicados. E muitos deles são reportados por pilotos comerciais e militares. Alguns destes casos foram examinados no novo documentário do History Channel “Secret Access: UFOs On The Record” (Acesso Secreto: Registros de OVNIs), que foi ao ar na semana passada nos EUA.
“Há também o excelente caso na América do Sul, onde um vôo comercial noturno sobre a Cordilheira dos Andes todas as pessoas de um lado do avião avistaram um objeto luminoso que estava se aproximando na mesma altitude“, disse Richard Haines, um ex-cientista da NASA.
“Quando mais próximo ele ficava, mais fracas ficavam as luzes da cabine da aeronave comercial. Bem, isto é um interessante efeito eletromagnético“.
Haines já foi um cético do fenômeno dos OVNIs, até que começou a escutar relatos de pilotos comercias que compartilhavam suas experiências de OVNIs com ele. Finalmente ele criou uma organização chamada National Aviation Reporting Center on Anomalous Phenomena -NARCAP (Centro Nacional de Relatos da Aviação sobre Fenômenos Anômalos), que serve como um canal confidencial para relatos de pilotos, tripulação e controladores aéreos, que de outra forma teriam receio de se manifestar.
“Estou tentando ser um cientista consciente e deixar as coisas tomarem seus devidos rumos, mas imediatamente encontrei um alto nível de imparcialidade e medo das pessoas que não deveriam ter receio. A ciência não deveria temer“, disse Hanes.
Haines e colegas da NARCAP preferem usar o termo Unidentified Aerial Phenomena (UAP), ou Fenômenos Aéreos Não Identificados, para incluir “uma ampla gama de fenômenos atmosféricos e efeitos que poderiam bem ser espaçonaves alienígenas, mas que também poderiam ser algo bem diferente que a ciência ainda não compreende“.
De acordo com anos de conversar entre Hanes e pilotos, estes têm relatado diferentes tipos de encontros com objetos não explicáveis.
“Um destes é um encontro onde a aeronave está voando em sua rota, geralmente por intermédio do piloto automático, quando o fenômeno chega ao seu lado, se aproxima do avião, segue paralelamente e algumas vezes fazendo manobras ao redor dele e então voa embora“, disse Haines.
“Isto é muito importante, porque indica uma inteligência por detrás do fenômeno, que está selecionando o avião como um foco de atenção e interesse“, ele adicionou.
E parece que foi isso que aconteceu no caso altamente divulgado de 1986, onde a tripulação de um Jumbo 747 da Japan Airlines sobrevoava o Alasca quando encontraram e relataram para os controladores de tráfego da cidade de Anchorage dois OVNIs voando paralelamente ao seu avião . Então, os pilotos relataram o aparecimento de um enorme terceiro OVNI.
“Quando o controlador de vôo averiguou com os militares, estes disseram que tinham uma leitura no radar, não só de um objeto, mas de dois objetos primários“, disse John Callahan, ex-chefe da Divisão de Acidentes, Avaliações e Investigações da FAA – Federal Aviation Administration, EUA.
“Quando o piloto primeiramente reportou o OVNI, ele disse que era uma enorme bola de luz, aproximadamente quatro vezes maior que seu jumbo 747“, disse Callahan.
O encontro de mais de 30 minutos terminou quando o OVNI desapareceu. Mas a melhor parte deste caso é após o incidente, quando Callahan foi contatado pela CIA.
“Eu recebi um telefonema de uma pessoa da CIA que disse gostaria de conversar comigo sobre o OVNI. Eu disse, ‘Que OVNI?’ Ele disse, ‘O OVNI que estava no Alaska’ “.
No outro dia, Callahan estava em uma reunião com membros da equipe científica do então Presidente Ronald Reagan, a CIA e o FBI, onde lhe disseram para entregar todos os materiais sobre o caso.
“Após lhes mostrar os materiais por três vezes, um dos cientistas levantou-se e perguntou sobre o radar. Finalmente outro homem se manifestou e disse, ‘OK’, e apontou para a tela dizendo, ‘Este evento nunca ocorreu. Nós nunca estivemos aqui. Estamos confiscando todos os dados e você deve jurar manter segredo“.
“Eu perguntei o que ele achava que o objeto era, e ele disse, ‘É um OVNI. Olhe para eles [apontando para os cientistas], eles estão babando para acessar estes dados. Esta é a primeira vez que tiveram mais do que um minuto de dados de radar sobre um OVNI’ “.
Callahan diz ter pedido ao agente da CIA para contatar a imprensa sobre o OVNI. ” ‘Oh, não pode!”, disse o agente. Eu então perguntei, por que não? Ele disse, ‘Isto assustaria a população estadunidense — eles não podem saber sobre isto’. Assim, eles pegaram todo o material e partiram“, relembra Callahan.
O ex-chefe da FAA (na foto ao lado de Leslei Kean), acha que a Terra está sendo visitada por alienígenas.
“Oh, eu realmente acho que estamos. E o governo não quer te contar a verdade toda a hora. Parte do que eu estava fazendo nos meus 10 anos com o governo era mentir para a população. Eu forneci desinformação — uma tática aprovada no governo — porque as pessoas não podem encarar a verdade“.
Após anos de trabalho com os pilotos e tentando compreender racionalmente o que eles algumas vezes encontravam durante seus vôos, Hains é um pouco hesitante quando é perguntado o que ele pensa a respeito dos OVNIs.
“Esta é uma pergunta pesada. Novamente, eu sou primeiramente um cientista; não sou profeta ou politico e honestamente não sei, mas estou tentando fazer meu trabalho e alcançar uma resposta racional, baseada em evidências“.
“Cheguei à conclusão de que há uma boa quantidade de evidência que sugere uma inteligência por detrás deste fenômeno. E é esta a conclusão aqui“.
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